domingo, 18 de setembro de 2011

Ética comunicativa

A informação, normalmente, é entendida como um conhecimento verdadeiro, em alguma área. Fala-se em verdadeiro porque, se não for assim, o conhecimento será apenas dado e não informação, sujeito a falsidades, erros e enganos. Com esse conceito em mente, duas virtudes manifestam-se: confiança ou transparência e precisão, não tão importantes na Era Industrial, em que a eficiência era fundamental.
Um sistema fundamentado na informação pressupõe a verdade, pois qualquer distorção dela significa descrédito, falsa representação da realidade, e pode levar a consequências econômicas e sociais insuspeitadas.
Politicamente, pode comprometer o regime democrático.


Referência:

Fundamentos de Ética Empresarial e Econômica
Maria Cecília Countinho de Arruda
Maria do Carmo Whitaker
José Maria Rodrigues Ramos
Editora Atlas
2003
3º Edição

Ética utilitarista

O utilitarismo ou princípio da maior felicidade, afirma que as ações são justas, se promovam a felicidade (prazer e ausência de dor), e injustas (dor e ausência de prazer), enquanto produzem o contrário da felicidade.
O critério utilitarista “não é a maior felicidade do próprio agente, mas a maior quantidade de felicidade geral”.


Saiba mais
Vídeo


Referências:

ARRUDA, Maria Cecília Coutinho de; WHITAKER, Maria do Carmo; RAMOS, José Maria Rodriguez; Fundamentos de ética: Empresarial e Econômica; São Paulo, 2ª Ed. Atlas, 2001.

PASSOS, Elizete; Ética nas organizações; São Paulo, 1ª Ed. Atlas, 2004.

Ética kanteana

Para Kant o fundamento da ética era o dever.
Enquanto os gregos clássicos observavam a realidade para buscar as causas das causas, Kant dispensava o processo de observação da realidade. Na ética Kantiana, a ciência consiste no dever pelo dever, o que é difícil de compreender em outras abordagens éticas.
De acordo com Kant(1724 - 1804): aspirar ao bem é egoísmo e o egoísmo não pode fundamentar os valores morais. A única atitude Não egoísta á boa vontade, isto é, agir por obrigação, por cumprir um dever. A moralidade, portanto, não deve depender do bem, mas da intenção.


Saiba mais

Ética cristã

Estabelece a relação entre Deus e o homem, baseando-se em verdades reveladas. Nela, Deus é colocado como origem e fim de tudo, inclusive das ações humanas. Assim, resta ao ser humano seguir as leis divinas e submeter-se a ela.


Saiba mais
Vídeo


Referências:

ARRUDA, Maria Cecília Coutinho de; WHITAKER, Maria do Carmo; RAMOS, José Maria Rodriguez; Fundamentos de ética: Empresarial e Econômica; São Paulo, 2ª Ed. Atlas, 2001.

PASSOS, Elizete; Ética nas organizações; São Paulo, 1ª Ed. Atlas, 2004.










Ética grega

No idealismo platônico, o mundo sensível em que nos movimentamos uma cópia, uma participação do verdadeiro mundo: o das ideais. Do mundo ideal provém o homem, por meio de sua alma, e a ele deve retornar, utilizando suas forças: a inteligência, à vontade, o entusiasmo. Agir bem, moralmente, é perceber que a autêntica realidade é a ideal. Comportar-se eticamente é agir de acordo com retidão de consciência. A inteligência, corretamente utilizada, conduz ao Bem, que é quilo que é amado primeiro. E com o Bem estão o Belo e Justo.
Todo esse mundo é ideal, algo para que tudo deva dirigir-se, mesmo que nunca se alcance. Na prática, porém, os homens atuam de forma grosseira, sem inteligência ou virtude. O fato de que isso aconteça não significa, entretanto, que essa atuação represente o ideal. O autêntico sábio procura agir sempre buscando o ideal, e, se erra, retifica.


Saiba mais

Ética e comunicação

A informação sem a comunicação é inútil e a comunicação sem a informação é vazia. A ética da comunicação divide o podium com a ética da informação na nova era da informação. Infelizmente, hoje ainda são poucas as organizações preocupadas com essa questão. A passagem de Era Industrial para a informação vem sendo feita sem orientação conscienciosa. Na transição do trabalho manual para o fabril, as conseqüências éticas advindas foram rapidamente detectadas. Atualmente, com a transição da Era Industrial para a Informação, identificar problemas de caráter moral demanda um esforço conjunto do profissional de ética e do empresário para avaliar os prejuízos atuais ou potenciais e as mudanças emergentes, no sentido de encontrar as soluções adequadas.


Saiba mais
Vídeo


Referências: 

ARRUDA, Maria Cecília Coutinho de; WHITAKER, Maria do Carmo; RAMOS, José Maria Rodriguez; Fundamentos de ética: Empresarial e Econômica; São Paulo, 2ª Ed. Atlas, 2001.


PASSOS, Elizete; Ética nas organizações; São Paulo, 1ª Ed. Atlas, 2004.


Ética profissional

A ética profissional, ou moral profissional, denomina-se, também, deontologia, que compreende o estado dos conceitos básicos do direito e do dever. (Lisboa, 2007) Ou seja, o pressuposto de que é preciso seguir normas para se atingir fins.
O valor profissional deve acompanhar-se de um valor ético para que exista uma integral imagem de qualidade.(Lopes, 2000).

Destina-se a refletir sobrea a conduta dos membros de categorias profissionais, (Passos, 2010), e criar regras para orientá-la, visando garantir a convivência dos profissionais com seus pares, com as demais que compõem a equipe, deles com seus.
Referência:
Ética Profissional

Antonio Lopes de Sá
Editora Atlas
2000

Ética Geral e Profissional em Contabilidade
Lázaro Plácido Lisboa
Editora Atlas
2007

Ética nas Organizações
Elizete Passos
Editora Atlas
2010

Moral

A moral é o conjunto das regras de conduta admitidas em determinada época ou por um grupo de homens.
O homem moral é aquele que age bem ou mal na medida em que acata ou transgride as regras do grupo. (Arruda, Pires, 2000).
Referência:

Fundamentos de Ética Empresarial e Econômica
Maria Cecília Countinho de Arruda
Maria do Carmo Whitaker
José Maria Rodrigues Ramos
Editora Atlas
2003
3º Edição

Ética

Significa costume, maneira habitual de agir. Sentido semelhante e atribuído à expressão latina mos, moris da qual deriva a palavra moral. Ética pode ser entendida como a ciência voltada para o estudo filosófico da ação e conduta humana considerada em conformidade ou não com a reta razão.
Referência:

Fundamentos de Ética Empresarial e Econômica
Maria Cecília Countinho de Arruda
Maria do Carmo Whitaker
José Maria Rodrigues Ramos
Editora Atlas
2003
3º Edição

Utilidade da filosofia

Por meio da reflexão, a filosofia permite ao homem ter mais de uma dimensão, além da que é dado pelo agir imediato no qual o “homem prático” se encontra mergulhado.

É a filosofia que dá o distanciamento para a avaliação dos fundamentos dos atos humanos e dos fins a que eles se destinam; reúne o pensamento fragmentado da ciência e o reconstrói na sua unidade; retorna a ação pulverizada no tempo e procura compreendê-la.
Referência:
Filosofando Introdução a filosofia

Maria Lúcia de Arruda Aranha
Maria Helena Pires Martins
Editora: Moderna
2º Edição 2000

Atividade de filosofia

Na medida em que somos seres racionais e sensíveis, estamos sempre dando sentido às coisas. Ao filosofar espontâneo do homem comum, costumamos chamar filosofia de vida.

Segundo Gramsci, “não se pode pensar em nenhum home que não seja também filósofo, que não pense, precisamente porque pensar é próprio do homem como tal”. Isso significa que as questões filosóficas fazem parte do cotidiano de todos nós.

Referência:
Filosofando Introdução a filosofia
Maria Lúcia de Arruda Aranha
Maria Helena Pires Martins
Editora: Moderna
2º Edição 2000

Filosofia


A verdadeira filosofia é reaprender a ver o mundo (Merleau-Panty).

Para Kant, filósofo alemão do século XVIII, não há filosofia que se possa aprender; só se pode aprender a filosofar”. Isto significa que a filosofia é  sobretudo uma atitude, um pensar permanente. É um conhecimento instituinte, no sentido de que questiona o saber instituído.



Referência:
Filosofando Introdução a filosofia
Maria Lúcia de Arruda Aranha
Maria Helena Pires Martins
Editora: Moderna
2º Edição 2000