segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Modelo da empresa capitalista liberal:

MODELOS ÉTICOS.

Modelos são maneiras de representar a realidade, amplamente desenvolvidos pelas ciências; não são como às vezes se entende, expressões de ideais a serem perseguidos.

Também na ciência ética fala-se de modelos éticos, porém é preciso recordar desde logo que a transcendência da Ética impede sua real submissão a modelos.


FUNDAMENTOS.
As idéias do filósofo inglês Thomas Hobbes, do século XVII, podem ser consideradas como as sementes éticas do capitalismo liberal (e neoliberal), embora também para ele tenham contribuído o Humanismo Renascentista (o homem no centro de tudo) e a Reforma Protestante (o enriquecimento como benção divina). A expressão interesse próprio, enfatizada por Laura Nash, provém desse contexto.

CARACTERÍSTICAS DO MODELO.
O objetivo principal do comportamento da empresa, o que mais lhe interessa, é o lucro, o lucro máximo. O economista e prêmio Nobel Milton Friedman, considerado um dos pais do neoliberalismo, afirma claramente que a empresa e seus executivos, enquanto tais, não devem ter outra responsabilidade senão ganhar o máximo lucro possível para seus acionistas. Pois uma empresa bem-sucedida em termos de retorno não beneficia somente os acionistas, mas também clientes, fornecedores, empregados e a sociedade em geral, através dos impostos pagos.

PARECER ÉTICO.
No modelo capitalista liberal os valores éticos são relativos; são praticados ou não conforme sua contribuição para o lucro. Não são valores absolutos, que se devam praticar sempre.

Alguns poderiam considerar este modelo como sendo ético, porque seus meios e objetivos são sempre os permitidos por lei. Sabemos, no entanto, que geralmente a verdadeira Ética é mais exigente que alei e não admite concepção relativista dos seus valores.

O MODELO CAPITALISTA SOCIAL
Trata-se de um abrandamento do modelo liberal, pois ultrapassa o egoísmo e o interesse próprio, dá maior atenção à pessoa, à sua natureza e dignidade.

O modelo é conseqüência, por um lado, da reação histórica do século XIX contra os abusos do capitalismo e, por outro lado, da doutrina social cristã, expressa pelas encíclicas papais, a partir de Rerum Novarum de 1981 e da estruturação gradativa dos conceitos de justiça social.

FUNDAMENTOS.
Vejamos o que poderíamos considerar como bases filosóficas desse modelo.

Primeiro: o ser humano é natural e essencialmente social;

Segundo: cada indivíduo, enquanto ser racional, busca como objetivo pessoal sua auto-realização ou perfeição;

Terceiro: como meio para atingir os fins citados, os seres humanos estabelecem objetivos comuns, somente alcançáveis quando todos colaboram para o bem-estar social;

Quarto: a atitude perante a lei deve ser de obediência e de superação.

Concluindo, pode-se dizer que os fundamentos do modelo da empresa capitalista social apresentam pontos de afinidade com a própria ética social de Tomás de Aquino.

CARACTERÍSTICAS DO MODELO.
Esse modelo ético faz uma combinação coerente dos valores altruístas com a motivação do lucro. Por exemplo, nele se inserem as políticas e programas de qualidade e de valorização do cliente, da moderna administração empresarial.

PARECER ÉTICO
Tanto a teoria quanto a prática do modelo ético da empresa capitalista social apresentam certa coerência com os princípios e valores éticos clássicos da pessoa e com o bem comum.

A empresa que segue esse modelo esforça-se por atender às necessidade e preferências do cliente, oferecendo crescente qualidade de produtos e serviços.

Padrões comportamentais

Padrões comportamentais são modelos que servem de paradigma ou exemplo a seguir. Através dele, a empresa visa alcançar determinados objetivos, que entende serem convenientes.

Os padrões de comportamento devem ter como fundamento os princípios e os valores éticos, mas também exprimem necessidades operacionais de setores da empresa.

Valores empresariais

Valor exprime necessidade ou utilidade das coisas. Aquilo de que necessitamos o alimento, água, a casa, tem valor. Aquilo que nos é útil, o carro, o relógio, o computador, o telefone celular, tem valor.

Valores éticos, como sabemos, só podem ser atribuídos a pessoas, pois elas são os únicos seres que agem com conhecimento de certo e errado, de bem e mal, e com liberdade para agir. Valores éticos são indicadores da relevância ou do grau do atendimento aos princípios éticos.

Princípios éticos

Os princípios da Ética Social são seis: a dignidade da pessoa, o direito da propriedade, a primazia do trabalho, a solidariedade, a subsidiariedade e a primazia do bem comum.

Os seis princípios éticos sociais têm precedência absoluta sobre os chamados valores e padrões comportamentais da empresa. Mas estes, quando bem apanhados, são de grande eficácia para estabelecer presença da ética na tomada diuturna de decisões.




Referência:
Fundamentos da Ética Empresarial e  Econômica - 3º Edição - Editora Atlas 2007
Maria Cecília Coutinho de Arruda
Maria do Carmo Whitaker
José Maria Rodriguez  Ramos

Princípios, valores e padrões

A ética é de extrema relevância na empresa, posto que esta consista num complexo novelo de atos humanos. A Ética não é uma propriedade íntima da razão ou do coração, que só existe reclusa na interioridade da pessoa; ela extravasa da intimidade e aparece no ethos humano e no ethos empresarial. Podemos definir a Ética Empresarial como “o conjunto de princípio, valores e padrões que regula o comportamento das atividades da empresa do ponto de vista do bem ou do mal”.

Ética empresarial: Questões éticas na empresa

EMPRESAS E ORGANIZAÇÕES.
A empresa é uma sociedade intermediária, constituída pelo ser humano, que se distingue pela atividade-meio: o trabalho. A empresa é vital, indispensável para a sobrevivência, tanto é assim que existe desde os primórdios da humanidade.

A atividade empresarial está integrada pela atividade de operários quanto de administradores. A ética embebe todos os atos humanos, portanto está presente em toda a atividade da empresa.

EVOLUÇÃO DA ÉTICA EMPRESARIAL.
Vamos apenas considerar um momento crítico em que se iniciou uma forma inovadora de organização da produção, a Revolução Industrial, e sua evolução posterior. No final do século XVIII, uma nova tecnologia modificava o binômio trabalho-máquina. A máquina a vapor proporcionava uma enorme quantidade de energia mecânica, localizada e podia movimentar um grande número de teares, localizados juntos. O tear movido a vapor poupava esforço físico dos tecelões, mas em contrapartida exigia sua reunião num local e num horário; surgia a fábrica. Esta era superior em eficiência ao trabalho humano físico, por causa da máquina; era também superior em regularidade, por causa dos estoques; era, além do mais, atraente ao homem porque no fundo ele sempre aprecia a convivência social. Em qualquer sociedade, e, portanto na empresa, o princípio ético fundamental é a dignidade da pessoa. Em conseqüência, a empresa capitalista ofende a Ética quando prioriza o capital sobre o trabalho.

RETORNO DA CONDUTA ÉTICA.
O retorno decorrente de uma política empresarial baseada no comportamento ético apresenta-se sob duas ordens, uma de fundo e outra de conveniência.

As razões de fundo são, sem dúvida, as principais: a ênfase na empresa funciona como o elixir que tudo melhora. Aprimora as pessoas, ajuda a que cada uma galgue os degraus do seu aperfeiçoamento, melhore o próprio trabalho, desenvolva suas qualidades pessoais, o relacionamento com os companheiros. Não existe comportamento ético sem qualidade no trabalho. A Ética torna o ser humano íntegro, coerente e feliz.

As razões de conveniência para a ênfase ética na empresa são cada vez mais evidentes. A empresa ética, que atua pelos princípios éticos sociais (respeito à dignidade pessoal, direito de propriedade, primazia do trabalho, solidariedade, princípio da subsidiariedade e primazia do bem comum), recebe o reconhecimento não só de quantos nela trabalham, mas principalmente dos clientes ou consumidores.

A ética empresarial implica criar tradição de cultura ética, que tende a crescer por si mesma; a empresa que encara frontalmente a sua vida ética cria uma energia interna que a guia para a frente. Forma- se assim círculo virtuoso e enriquecedor.

PROBLEMAS FREQUENTES.
Um problema a que a empresa deve sempre estar atenta é o da ofensa à transcendência do bem comum, no sentido de que ela não existe só para a satisfação dos interesses dos sócios e dos empregados. É preciso considerar o Bem Comum da sociedade mais ampla da nação. Isto exige que a atividade seja boa em todos os sentidos; o objeto da empresa não pode prejudicar outras, usando meios ilícitos.

A centralidade das pessoas

Os social-democratas têm procurado ter um welfare state máximo; os neoliberais, reduzir tal sistema e uma simples rede de segurança para os pobres.

De fato, os welfare state precisa de uma reforma radical. O estado do bem-estar proposto será um estado de investimento social, estabelecendo uma nova relação entre risco e seguridade, de um lado, e responsabilidade individual e coletiva, de outro.

Globalização democrática

O novo Estado democrático deve basear-se, sobretudo na delegação de poder, não somente do governo para as instituições privadas e as pessoas, mas também, dos estados para os órgãos transnacionais. A noção de subsidiariedade há de ser vista não apenas como assunto europeu, mas como a condição estrutural da política democrática moderna. O governo não deve deter-se mais nas fronteiras do Estado-nação: numa era de globalização, o governo mundial tem de estar na ordem do dia, o que implica um movimento de mão dupla das autoridades democráticas.

A chave é “democratizar a democracia”, alcançando mais transparência nos negócios públicos e experimentando novas formas de participação democrática não ortodoxa, inclusive referendos e democracia direta.

Economia

O que se acha em pauta na economia é a criação do que chamarei de nova economia mista. Esta economia não busca um equilíbrio entre as indústrias estatais e privadas. Ela procura um equilíbrio entre a regulamentação e a desregulamentação.

Valores políticos

O socialismo originou-se ligado ao objetivo da igualdade social e à teoria da luta de classes, dos trabalhadores contra os proprietários e os empresários (“burgueses”); com os eventos políticos e econômicos do final do século XX, essa luta perdeu muito do seu sentido. O socialismo democrático, inteligentemente, não tem mais adotado as estatizações que o socialismo sempre pregou.

Terceira via

Círculos da social-democracia européia têm recentemente analisado críticas internas, no sentido de que na prática seus governos terminam por ser pouco diferentes dos neoliberais. Um exemplo eloqüente foi a redução dos “direitos adquiridos” dos trabalhadores na Alemanha, por lei proposta pelo próprio governo social-democrata de Schröder (2003); outro exemplo foi de fato de o governo trabalhista de Tony Blair, na Grã-Bretanha, manter as linhas gerais de neocapitalismo de Mrs. Thatcher.

Fala-se de uma Terceira Via, quando se procuram fórmulas que se afastam tanto do neoliberalismo quanto da social-democracia. Inspiram-se na solidariedade e se apóiam no potencial do trabalho realizado com conhecimento, criatividade e liberdade. A grande questão consiste em como passar da teoria à prática.

Ética e socialismo democrático

Sem dúvida, o socialismo democrático é um avanço em relação ao socialismo científico e seus fundamentos materialistas absolutos, em que o ser humano e a história são apenas uma contínua transformação da matéria.

Também certo é que teoricamente ele significa uma aceitação plena da liberdade humana, inclusive em matéria espiritual. Entretanto, usualmente, seus líderes práticos não têm afirmado um claro distanciamento do materialismo, nem têm bem apanhada a noção de pessoa e de sua dignidade.

Socialismo democrático

O socialismo democrático defende a intervenção do Estado na solução do problema social, mas através da ação parlamentar dos partidos socialistas e da ação das associações sindicais e de outros grupos e movimentos sociais. A fim de garantir a igualdade de todos os cidadãos, o Estado deve centralizar tanto o planejamento quanto o desenvolvimento econômico do país, criar e/ou estatizar grande empreendimentos industriais, financeiros e de serviços, ganhando esse conjunto todo o qualificativo de “sistema capitalista estatal”. Além disso, deve adotar uma legislação social bem abrangente e protetora dos trabalhadores, criar benefícios sociais, enfim, cuidando dos cidadãos do berço ao túmulo, como se costuma dizer. É o chamado welfare state, estado do bem-estar social.

O socialismo democrático pretende chegar à maior igualdade econômica e social possível, de todos os cidadãos, sem prejuízo de sua liberdade.

Socialismo coletivista ou comunismo

Karl Marx (1818-83), tido como o principal representante teórico do socialismo coletivista, criticou fortemente os associacionistas, considerando-os utópicos. Em contraposição elaborou uma das mais profundas análises já feitas do real funcionamento capitalismo, e propôs um socialismo que qualificou de científico, por fundamentar-se numa análise científica da história. Sua obra conclusiva foi O Capital.

Socialismo

O termo “socialismo”existe desde o século XVIII, mas tornou-se corrente na França e na Inglaterra em meados do séculos XIX.

O capitalismo industrial liberal estava contribuindo para uma rápida e notável produção de bens sinalizando assim o começo de uma grande prosperidade econômica. Mas tudo isso não ocorria sem sacrifício: a massa de desempregados ou subempregados, sobretudo nas zonas rurais, que ocorria às novas fábricas, era contratada para trabalhar em condições tão desumanas que hoje seriam consideradas de “trabalho escravo”. O capitalismo industrial liberal criava assim uma nova classe social: a dos operários, a chamada classe proletária, cujo único bem era a prole.




Referência:
Fundamentos da Ética Empresarial e  Econômica - 3º Edição - Editora Atlas 2007
Maria Cecília Coutinho de Arruda
Maria do Carmo Whitaker
José Maria Rodriguez  Ramos

Capitalismo financeiro global

Na segunda metade do século XX, tem sido observada uma importante transformação do capitalismo no seio das primeiras nações. Trata-se do predomínio crescente do capital puramente financeiro, da grande empresa e dos bancos; do predomínio do puro cálculo de ganhos financeiros, sem conexão com a produção de bens e com o trabalho. É chamado por alguns de Capitalismo Moderno. Quando associado à liberdade de migração de país a país, ele tem causado graves danos à independência dos governos na busca do Bem Comum de suas nações.

Neoliberalismo

A partir de 1980, alguns governos de países avançados, como o de Margareth Thatcher (UK) e o de Ronald Reagan (USA), implantaram com sucesso uma linha de ação que se designou como neoliberal. Era basicamente capitalista liberal, portanto confiando integralmente na iniciativa dos indivíduos e na “mão invisível” do mercado para promover o progresso econômico e estabelecer preços; ele admitia apenas uma intervenção limitada do Estado contra cartéis e monopólios.




Referência:
Fundamentos da Ética Empresarial e  Econômica - 3º Edição - Editora Atlas 2007
Maria Cecília Coutinho de Arruda
Maria do Carmo Whitaker
José Maria Rodriguez  Ramos

Reações ao capitalismo liberal

Os abusos do capitalismo causaram reações contrárias já no final do século XIX; surgiram, de um lado, o sindicalismo, e de outro lado, algumas vozes autorizadas. Dentre as vozes autorizadas, a primeira e maior foi a do Papa Leão XIII, em 1891, na Encíclina Rerum Novarum, dedicada a analisar a situação dos operários no sistema capitalista da época.

Capitalismo liberal

Certo é que, depois da Revolução Francesa (1789), uma onde de liberdade perpassa o Ocidente. Surgem as liberdades individuais e o poder do voto, os quais, ao longo do século XIX, vão sendo incorporados às Constituições de muitas nações. Simultaneamente, nesse ambiente de liberdade, os empreendedores criam indústrias, fundamentadas no capital, buscando principalmente o lucro próprio. Resulta de fato um enorme desenvolvimento econômico, mais visível nas cidades. Apesar dos erros, esse capitalismo liberal ainda se pode considerar um progresso em relação aos regimes anteriores, dos séculos XV e XVI, com seu apelo às guerras de conquista e de colonização e ao comércio de escravos.

Capitalismo

Para entender o sistema capitalista e, portanto, a empresa capitalista, é preciso antes entender o que seja o capital. Etimologicamente, capital deriva do latim caput capitis, que significa cabeça. Na antiga economia agrária, capital significava o número de cabeças de animais (gado), entregues pelo proprietário aos cuidados de outrem, e era base para depois distribuírem entre si as crias e demais produtos, como leite, carne, couro, etc. Posteriormente, na economia, capital passou a significar todo cem que se destina a produzir outros bens.

Capital representa-se tanto por uma certa quantia de dinheiro quanto por bens físicos: no primeiro caso estamos diante do capital financeiro, e no segundo, do capital físico. Mas, em qualquer dos casos, capital origina-se de trabalho poupado. Tem capital aquele que o ganhou e não o gastou – é poupança -, independentemente de que esteja depositado no banco ou guardado debaixo do colchão (capital monetário) ou de que esteja aplicado em imóveis ou em objetos de valor (capital real).




Referência:
Fundamentos da Ética Empresarial e  Econômica - 3º Edição - Editora Atlas 2007
Maria Cecília Coutinho de Arruda
Maria do Carmo Whitaker
José Maria Rodriguez  Ramos

Sistemas economicos

A razão de ser dos sistemas econômicos sob o prisma da Érica, tanto nos princípios em que pretendem fundamentar quanto nas manifestações concretas de sua prática. Este conhecimento é importante para o administrador, pois toda empresa opera limitada por um ou mais sistemas econômicos. No mundo globalizado dos negócios, isso se evidencia mais claramente. Uma empresa pode operar simultaneamente em vários países, cada um dentro de um regime econômico diferente: a matriz, por exemplo, opera num país com um sistema econômico capitalista e a filial num país com um sistema socialista.


Referência:
Fundamentos da Ética Empresarial e  Econômica - 3º Edição - Editora Atlas 2007
Maria Cecília Coutinho de Arruda
Maria do Carmo Whitaker
José Maria Rodriguez  Ramos

Direito internacional

O direito internacional, que deveria consagrar universalmente o direito natural ainda não está escrito; ele é ainda apenas uma meta. A comunidade internacional ainda não conta com um código escrito, todavia, conta com os princípios de que é justo e do que não é no direito natural.

O direito internacional, embora ainda não estabelecido, é uma utopia, realizável.




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Fundamentos da Ética Empresarial e  Econômica - 3º Edição - Editora Atlas 2007
Maria Cecília Coutinho de Arruda
Maria do Carmo Whitaker
José Maria Rodriguez  Ramos

Direitos humanos

Entende-se por direitos humanos o conjunto de princípios de direito natural que são necessários e hoje, mundialmente reconhecidos, para que a pessoa possa gozar da dignidade que lhe corresponde e alcançar seu pleno desenvolvimento. Eles, portanto, constituem uma meta a ter em conta por toda e qualquer sociedade. Portanto, o Bem Comum deve sempre visar à obtenção das condições ideais para que as pessoas gozem dos direitos humanos.




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Fundamentos da Ética Empresarial e  Econômica - 3º Edição - Editora Atlas 2007
Maria Cecília Coutinho de Arruda
Maria do Carmo Whitaker
José Maria Rodriguez  Ramos

Direito natural

O direito natural é o primeiro direito, o que existe antes do direito escrito ou positivo. Diz-se que o direito natural está escrito no coração do homem – aludindo, com esta expressa, ao seu caráter interior, de princípios práticos só acessíveis por meio da reta razão. O direito natural tem sempre vigência universal, quer dizer, obriga a todos.




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Fundamentos da Ética Empresarial e  Econômica - 3º Edição - Editora Atlas 2007
Maria Cecília Coutinho de Arruda
Maria do Carmo Whitaker
José Maria Rodriguez  Ramos

Justiça social

A justiça social como primeira premissa a dignidade pessoal de todos os seres humanos, seguida dos direitos humanos e da destinação universal de todos os bens. É parte da Ética Social.

Justiça distributiva

A justiça distributiva, no âmbito da nação, consiste na justa distribuição dos recursos, pelo Estado, para atender às necessidades regionais: estradas, segurança, transportes, saúde, comunicações, prédio públicos, pobreza, etc.

Justiça legal

A justiça legal diz respeito às obrigações para com o Estado, como encarnação da sociedade nacional. Estão aí os impostos a serem pagos, as obrigações com o meio ambiente e com os órgãos públicos.

Justiça comutativa

A justiça comutativa pressupõe pactos entre as partes e, mais ainda, pressupõe a boa-fé daqueles que os estabeleceram.

No caso de existir uma importante assimetria de poderes entre os pactuantes, a obrigação moral da parte superior exige muita atenção aos critérios de justiça e de Ética; é o caso da empresa com seus funcionários ou com seus clientes.

A justiça comutativa obriga a parte superior a pactuar com absoluta boa-fé, quer dizer, a não enganar, abusar ou iludir a outra parte, a mais fraca.

Justiça e direito

O trabalho em sociedade implica tomar decisões, continuamente, em distintas classes ou níveis de decisão; são questões gerais ou específicas, internas ou externas, considerando regras determinativas ou facultativas etc.

Três características devem estar sempre presentes: primeira, que a decisão é pessoal, no sentido de ato humano, livre e responsável de quem decide; segunda, que toda decisão é ética e terceira, sempre envolve ou afeta outros.




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Fundamentos da Ética Empresarial e  Econômica - 3º Edição - Editora Atlas 2007
Maria Cecília Coutinho de Arruda
Maria do Carmo Whitaker
José Maria Rodriguez  Ramos

Subsidiariedade

Em latim, subsidere significa sentar-se debaixo, estar na reserva. Subsídio é o auxílio dado; quem recebe é dito subsidiado; que doa é o subsidiário. Devido à presença do sufixo – idade -, a palavra subsidiariedade é o estado ou a qualidade de subsidiário.

Este princípio estimula e promove a participação ativa das pessoas e de todos os grupos sociais nas esferas superiores, econômicas, políticas e sociais, de cada país e do mundo. Ele abre espaço para a imensa vitalidade de um sem- números de instituições, organismos e movimentos, inclusive para a versatilidade e a eficácia das ONGs.




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Fundamentos da Ética Empresarial e  Econômica - 3º Edição - Editora Atlas 2007
Maria Cecília Coutinho de Arruda
Maria do Carmo Whitaker
José Maria Rodriguez  Ramos

Solidariedade

Estamos perante um fortíssimo traço da natureza humana, a solidariedade entre os seres humanos: ela decorre diretamente do fato de todos serem da mesma natureza. A pessoa imediatamente identifica o próximo, ainda que não o conheça, ainda que de outra raça ou de outra língua, como seu igual.

É a chamada fraternidade humana. Os seres humanos se reconhecem como membros de uma espécie superior, descendentes de longínquos ancestrais comuns, unidos por uma história que lhes é comum e por uma mesma sorte.




Referência:
Fundamentos da Ética Empresarial e  Econômica - 3º Edição - Editora Atlas 2007
Maria Cecília Coutinho de Arruda
Maria do Carmo Whitaker
José Maria Rodriguez  Ramos

Primazia do bem comum

O Bem Comum, em termos gerais, é o bem de interesse de um grupo de indivíduos e só pode ser alcançado com a colaboração de todos os integrantes do grupo. Os seres humanos buscam naturalmente a união, primeiro porque são essencialmente sociais e segundo porque sentem inúmeras limitações ao agir isoladamente.

É o conjunto de condições sociais que permite e favorece aos membros da sociedade o seu desenvolvimento pessoal e integral.



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Fundamentos da Ética Empresarial e  Econômica - 3º Edição - Editora Atlas 2007
Maria Cecília Coutinho de Arruda
Maria do Carmo Whitaker
José Maria Rodriguez  Ramos

Primazia do trabalho

Da vasta atividade do ser humano interessa destacar, para efeitos a Ética Social, aquela atividade que ele realiza para sobreviver, ganhar a vida e crescer como pessoa, a qual se denomina trabalho.
O trabalho é a atividade de primordial importância, sem dúvida a mais expressiva da pessoa humana. A pessoa mesma está em seu trabalho. As pessoas apresentam-se pelo nome e pelo trabalho. Não só a subsistência pessoal e de familiares depende do trabalho, mas antes a própria pessoa, seu crescimento, seu desenvolvimento.

Direito de propriedade

O direito de propriedade é o direito das pessoas de possuírem coisas, para atender às suas necessidades, para seu uso; é um direito pacificamente reconhecido por todos.




Referência:
Fundamentos da Ética Empresarial e  Econômica - 3º Edição - Editora Atlas 2007
Maria Cecília Coutinho de Arruda
Maria do Carmo Whitaker
José Maria Rodriguez  Ramos

Dignidade da pessoa

Dignidade significa qualidade, nobreza, respeitabilidade. Não se deve confundir dignidade da pessoa, que é um bem absoluto, com bens singulares ou particulares que ela possa ter. A dignidade independe das posses, dos cargos e dos títulos.

Princípios da ética social

Os princípios da ética social são de suma importância, pois eles são fundamento e parâmetro do comportamento ético do indivíduo em sociedade, assim como do comportamento das organizações de todos os níveis, naturezas e dimensões.

Os seis princípios clássicos da ética social dizem respeito a: Dignidade da Pessoa, Direito de Propriedade, Primazia do Trabalho, Primazia do Bem Comum, Solidariedade e Subsidiariedade.

Elementos da vida em sociedade - O bem comum

O Bem Comum é o conjunto de condições sociais que permite e favorece aos membros da sociedade o seu desenvolvimento pessoal e integral.

O Bem Comum de cada sociedade compromete a todos os seus membros sob diferentes modalidades, e especialmente às autoridades e aos corpos diretivos. Para definir o Bem Comum de uma sociedade faz-se mister conhecer sua natureza e mais especificamente o fim que persegue.

Resumindo, há no conceito de Bem Comum três aspectos essenciais: primeiro, ele tem composição análoga à do bem da pessoa; segundo, é próprio da sociedade; terceiro, deve ser compatível com o Bem Comum das outras sociedades.

Elementos da vida em sociedade - O homem social

Onde há homem, há sociedade. Toda pessoa relaciona-se de maneira especial com pelo menos duas outras pessoas, seu pai e sua mãe. O homem é um ser social por natureza.

As relações de família, de coleguismo, de cidadania, não são inócuas de ponto de vista ético, antes pelo contrário, criam vínculos e ditam condutas éticas de todos quantos estejam envolvidos.

Acontece que, em toda sociedade, por menor que seja os seus membros identificam imediatamente, quem dentre eles tem autoridade. Em conclusão: toda sociedade, com exceção da família, conta com um conjunto de normas para a escolha da autoridade que a governa. Além disso, toda autoridade lida com questões complexas e necessita de cooperação e do poder coercitivo. A sociedade internacional ainda não conseguiu formar uma autoridade internacional.



A única sociedade em que a autoridade se origina sem formalidades é a família natural: a autoridade pertence ao casal que a constitui; os membros e a finalidade da família estão determinados pela própria natureza humana.


Referência:
Fundamentos da Ética Empresarial e  Econômica - 3º Edição - Editora Atlas 2007
Maria Cecília Coutinho de Arruda
Maria do Carmo Whitaker
José Maria Rodriguez  Ramos

As sociedades - Globalização

Ao longo da história, países se dirigem para outros, conquistando-os ou submetendo-os de alguma forma. A globalização é, em primeiro lugar, o resultado da nova tecnologia da informática; sem o domínio da informática não haveria globalização econômica, cultural, política ou religiosa.

O comportamento correto conforme a Ética é a tábua de salvação que permitirá manter o equilíbrio, a ordem e a sobrevivência de todos, guiar a humanidade desta aldeia global pelo caminho da paz, da ordem, da harmonia, da justiça, da solidariedade e da igualdade.

As sociedades - Comunidade internacional

A existência de uma comunidade internacional, isto é, a existência de Estados soberanos, de associações regionais e de empresas internacionais ou transnacionais, está exigindo uma organização internacional.

A organização internacional moderna inicia-se no século XIX com o surgimento das primeiras associações internacionais da iniciativa privada.

As sociedades - Nação

A nação é uma estrutura societária de largo espectro, composta por muitas famílias, aldeias, agrupamentos e cidades, que se entendem por um grande ou pequeno território, com um conjunto de características comuns que permitam governá-lo como um todo, mediante determinada forma de governo, visando ao mesmo Bem Comum.

As sociedades - Empresa

Entende-se por empresa a atividade que várias pessoas realizam conjuntamente visando alcançar determinado objetivo comum. Trabalham juntas, complementarmente, porque assim conseguem realizar mais e melhor; pelas razões usualmente aceitam a direção de um líder ou empreendedor.

No bom ambiente de trabalho as pessoas se complementam, não competem entre si. Colaboram, partilham os resultados. Na história da empresa, cedo aparecem duas colunas de sustentação: os bens e as pessoas.

As questões éticas que a empresa suscita são numerosos, desde o conceito de lucro justo até o da qualidade e o da distribuição de resultados via salários e remuneração do capital.

As sociedades - Família

A família é a sociedade primeira e fundamental, formada pelos progenitores com seus filhos. É interessante notar que a palavra família deriva precisamente do latim famulus, que significa auxiliar doméstico. Isto quer dizer que o grupo original (mãe, pai e filhos) é tão elementar que nem precisaria de nome.

Trata-se da sociedade natural, onde o ser humano nasce, cresce e se desenvolve. Cada casal dá origem a uma nova família. A família é por excelência a sociedade da natureza humana: é a sociedade constituída por homem e mulher. É a primeira e principal escola, em que o ser humano recebe formação e educação. É a própria natureza que encarrega os pais desse magistério.

O convívio dos pais e com os pais educa, desenvolve nos filhos as principais virtudes éticas.

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Referência:
Fundamentos da Ética Empresarial e  Econômica - 3º Edição - Editora Atlas 2007
Maria Cecília Coutinho de Arruda
Maria do Carmo Whitaker
José Maria Rodriguez  Ramos

domingo, 18 de setembro de 2011

Ética comunicativa

A informação, normalmente, é entendida como um conhecimento verdadeiro, em alguma área. Fala-se em verdadeiro porque, se não for assim, o conhecimento será apenas dado e não informação, sujeito a falsidades, erros e enganos. Com esse conceito em mente, duas virtudes manifestam-se: confiança ou transparência e precisão, não tão importantes na Era Industrial, em que a eficiência era fundamental.
Um sistema fundamentado na informação pressupõe a verdade, pois qualquer distorção dela significa descrédito, falsa representação da realidade, e pode levar a consequências econômicas e sociais insuspeitadas.
Politicamente, pode comprometer o regime democrático.


Referência:

Fundamentos de Ética Empresarial e Econômica
Maria Cecília Countinho de Arruda
Maria do Carmo Whitaker
José Maria Rodrigues Ramos
Editora Atlas
2003
3º Edição

Ética utilitarista

O utilitarismo ou princípio da maior felicidade, afirma que as ações são justas, se promovam a felicidade (prazer e ausência de dor), e injustas (dor e ausência de prazer), enquanto produzem o contrário da felicidade.
O critério utilitarista “não é a maior felicidade do próprio agente, mas a maior quantidade de felicidade geral”.


Saiba mais
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Referências:

ARRUDA, Maria Cecília Coutinho de; WHITAKER, Maria do Carmo; RAMOS, José Maria Rodriguez; Fundamentos de ética: Empresarial e Econômica; São Paulo, 2ª Ed. Atlas, 2001.

PASSOS, Elizete; Ética nas organizações; São Paulo, 1ª Ed. Atlas, 2004.

Ética kanteana

Para Kant o fundamento da ética era o dever.
Enquanto os gregos clássicos observavam a realidade para buscar as causas das causas, Kant dispensava o processo de observação da realidade. Na ética Kantiana, a ciência consiste no dever pelo dever, o que é difícil de compreender em outras abordagens éticas.
De acordo com Kant(1724 - 1804): aspirar ao bem é egoísmo e o egoísmo não pode fundamentar os valores morais. A única atitude Não egoísta á boa vontade, isto é, agir por obrigação, por cumprir um dever. A moralidade, portanto, não deve depender do bem, mas da intenção.


Saiba mais

Ética cristã

Estabelece a relação entre Deus e o homem, baseando-se em verdades reveladas. Nela, Deus é colocado como origem e fim de tudo, inclusive das ações humanas. Assim, resta ao ser humano seguir as leis divinas e submeter-se a ela.


Saiba mais
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Referências:

ARRUDA, Maria Cecília Coutinho de; WHITAKER, Maria do Carmo; RAMOS, José Maria Rodriguez; Fundamentos de ética: Empresarial e Econômica; São Paulo, 2ª Ed. Atlas, 2001.

PASSOS, Elizete; Ética nas organizações; São Paulo, 1ª Ed. Atlas, 2004.










Ética grega

No idealismo platônico, o mundo sensível em que nos movimentamos uma cópia, uma participação do verdadeiro mundo: o das ideais. Do mundo ideal provém o homem, por meio de sua alma, e a ele deve retornar, utilizando suas forças: a inteligência, à vontade, o entusiasmo. Agir bem, moralmente, é perceber que a autêntica realidade é a ideal. Comportar-se eticamente é agir de acordo com retidão de consciência. A inteligência, corretamente utilizada, conduz ao Bem, que é quilo que é amado primeiro. E com o Bem estão o Belo e Justo.
Todo esse mundo é ideal, algo para que tudo deva dirigir-se, mesmo que nunca se alcance. Na prática, porém, os homens atuam de forma grosseira, sem inteligência ou virtude. O fato de que isso aconteça não significa, entretanto, que essa atuação represente o ideal. O autêntico sábio procura agir sempre buscando o ideal, e, se erra, retifica.


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Ética e comunicação

A informação sem a comunicação é inútil e a comunicação sem a informação é vazia. A ética da comunicação divide o podium com a ética da informação na nova era da informação. Infelizmente, hoje ainda são poucas as organizações preocupadas com essa questão. A passagem de Era Industrial para a informação vem sendo feita sem orientação conscienciosa. Na transição do trabalho manual para o fabril, as conseqüências éticas advindas foram rapidamente detectadas. Atualmente, com a transição da Era Industrial para a Informação, identificar problemas de caráter moral demanda um esforço conjunto do profissional de ética e do empresário para avaliar os prejuízos atuais ou potenciais e as mudanças emergentes, no sentido de encontrar as soluções adequadas.


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Referências: 

ARRUDA, Maria Cecília Coutinho de; WHITAKER, Maria do Carmo; RAMOS, José Maria Rodriguez; Fundamentos de ética: Empresarial e Econômica; São Paulo, 2ª Ed. Atlas, 2001.


PASSOS, Elizete; Ética nas organizações; São Paulo, 1ª Ed. Atlas, 2004.


Ética profissional

A ética profissional, ou moral profissional, denomina-se, também, deontologia, que compreende o estado dos conceitos básicos do direito e do dever. (Lisboa, 2007) Ou seja, o pressuposto de que é preciso seguir normas para se atingir fins.
O valor profissional deve acompanhar-se de um valor ético para que exista uma integral imagem de qualidade.(Lopes, 2000).

Destina-se a refletir sobrea a conduta dos membros de categorias profissionais, (Passos, 2010), e criar regras para orientá-la, visando garantir a convivência dos profissionais com seus pares, com as demais que compõem a equipe, deles com seus.
Referência:
Ética Profissional

Antonio Lopes de Sá
Editora Atlas
2000

Ética Geral e Profissional em Contabilidade
Lázaro Plácido Lisboa
Editora Atlas
2007

Ética nas Organizações
Elizete Passos
Editora Atlas
2010

Moral

A moral é o conjunto das regras de conduta admitidas em determinada época ou por um grupo de homens.
O homem moral é aquele que age bem ou mal na medida em que acata ou transgride as regras do grupo. (Arruda, Pires, 2000).
Referência:

Fundamentos de Ética Empresarial e Econômica
Maria Cecília Countinho de Arruda
Maria do Carmo Whitaker
José Maria Rodrigues Ramos
Editora Atlas
2003
3º Edição

Ética

Significa costume, maneira habitual de agir. Sentido semelhante e atribuído à expressão latina mos, moris da qual deriva a palavra moral. Ética pode ser entendida como a ciência voltada para o estudo filosófico da ação e conduta humana considerada em conformidade ou não com a reta razão.
Referência:

Fundamentos de Ética Empresarial e Econômica
Maria Cecília Countinho de Arruda
Maria do Carmo Whitaker
José Maria Rodrigues Ramos
Editora Atlas
2003
3º Edição

Utilidade da filosofia

Por meio da reflexão, a filosofia permite ao homem ter mais de uma dimensão, além da que é dado pelo agir imediato no qual o “homem prático” se encontra mergulhado.

É a filosofia que dá o distanciamento para a avaliação dos fundamentos dos atos humanos e dos fins a que eles se destinam; reúne o pensamento fragmentado da ciência e o reconstrói na sua unidade; retorna a ação pulverizada no tempo e procura compreendê-la.
Referência:
Filosofando Introdução a filosofia

Maria Lúcia de Arruda Aranha
Maria Helena Pires Martins
Editora: Moderna
2º Edição 2000

Atividade de filosofia

Na medida em que somos seres racionais e sensíveis, estamos sempre dando sentido às coisas. Ao filosofar espontâneo do homem comum, costumamos chamar filosofia de vida.

Segundo Gramsci, “não se pode pensar em nenhum home que não seja também filósofo, que não pense, precisamente porque pensar é próprio do homem como tal”. Isso significa que as questões filosóficas fazem parte do cotidiano de todos nós.

Referência:
Filosofando Introdução a filosofia
Maria Lúcia de Arruda Aranha
Maria Helena Pires Martins
Editora: Moderna
2º Edição 2000

Filosofia


A verdadeira filosofia é reaprender a ver o mundo (Merleau-Panty).

Para Kant, filósofo alemão do século XVIII, não há filosofia que se possa aprender; só se pode aprender a filosofar”. Isto significa que a filosofia é  sobretudo uma atitude, um pensar permanente. É um conhecimento instituinte, no sentido de que questiona o saber instituído.



Referência:
Filosofando Introdução a filosofia
Maria Lúcia de Arruda Aranha
Maria Helena Pires Martins
Editora: Moderna
2º Edição 2000